Pectus Carinatum

Tratamento Inovador com órteses

PCS - Pectus Carinatum Superior

PCI - Pectus Carinatum Inferior

PCL - Pectus Carinatum Lateral

“O impacto psicológico de uma deformidade da parede torácica anterior, ou deformidade pectus, no paciente pode ser verdadeiramente devastador”. (Ellis)

“Na mente popular, o tamanho e o contorno do tórax estão associados com virilidade no homem, beleza na mulher e sex appeal em ambos, não é de surpreender que pessoas com deformidades no peito evitem roupas e atividades que tornam essas deformidades perceptíveis. “(Lester).

Por esta razão, você pode não ter visto pessoas com pectus carinatum ou outra deformidade deste tipo ainda.

Pectus Carinatum

Tratamento Pectus Carinatum

Pectus é um grupo de deformidades no torax que acomete milhões de pessoas no mundo, mas que são desconhecidas pela sociedade, pois quem tem o problema o esconde. Deformidades pectus são muito comuns e não são apenas um problema estético. Elas também implicam problemas psicológicos para os pacientes e suas famílias, merecendo uma abordagem racional e uma discussão social para o benefício das pessoas que têm a condição.

Fotos Pectus Carinatum - Tratamento Orthopectus

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ATENÇÃO!! Os resultados demonstrados neste site não significam que o mesmo acontecerá com outros casos semelhantes. Os exemplos aqui mostrados são de pacientes que se dedicaram ao seguimento das orientações médicas durante o tratamento e visam esclarecer que a remodelação de ossos e cartilagens deformados da parede torácica anterior – uma região maleável – pode acontecer, evitando cirurgia.

Clinicamente, perto de 10.000 pacientes foram observados por Haje S.Haje D. e Silva, de 1977 a 2025 no nosso centro (Orthopectus). As deformidades pectus são variadas, e muitas vezes esteticamente diferentes umas das outros, mas com um fator causal comum – distúrbios na formação e no crescimento dos ossos e cartilagens anterior da parede torácica. Os fatores associados podem estar envolvidos na sua patogênese: hereditariedade, deformidades na coluna, como escoliose e / ou aumento da cifose torácica, e um perfil psicológico introvertido que agrava com o pico de crescimento na adolescência e o aumento natural da deformidade devido os ossos da parede torácica e as cartilagens de crescimento terem um crescimento anormal nesses pacientes.

Em 1990/91 Haje e colegas realizaram um experimento que resultou, pela primeira vez na história da Medicina, na reprodução das deformidades pectus em animais, sugerindo que essas deformidades podem ocorrer devido a uma desproporção entre o crescimento do esterno (osso do peito) e arcos costais (cartilagens costais e costelas).

O impacto psicológico de uma deformidade pectus pode ser devastador em um paciente e este impacto nem sempre está relacionado com a gravidade da deformidade. Sentimentos de frustração podem aumentar com a sugestão médica para aceitar a deformidade ou apenas tentar uma solução cirúrgica. Esse possível sofrimento psíquico que as deformidades muitas vezes trazem aos seus portadores, principalmente na adolescência e, às vezes, por toda a vida, especialmente naqueles com deformidades mais acentuadas, muitas vezes não é reconhecido pelos familiares ou por médicos, e é importante que o ortopedista ou médico assistente tenha conhecimentos sobre a etiologia, a patogênese, a fisiopatologia e as opções de tratamento dos diversos tipos de deformidade pectus.

Nosso Especialista em Pectus

Dr. Davi Haje

O Prof. Dr. Davi Haje, CRM-DF 11077, é médico responsável pelo Centro Clínico ORTHOPECTUS – , do Hospital de Base do Distrito Federal em Brasília, DF, Brasil.

Seus interesses de estudo e pesquisa incluemas deformidades do tórax e da coluna vertebral, mantendo a experiência de 44 anos em tratamento sem cirurgia dessas patologias, originalmente desenvolvidas pelo seu pai, Dr. Sydney Haje.

Hoje com a técnica reconhecida e aplicada em todo mundo (método Haje), Dr. Davi Haje aprimorou o CDT (Compressor Dinâmico de Tórax), criando o CDT ajustável, e introduziu o tratamento do vacuum bell (dispositivo alemão de pressão negativo a vácuo) associado ao método Haje para casos de pectus excavatum.

Realizou ainda pesquisas inéditas relacionados à incidência do pectus na população de Brasília-DF e as alterações radiográficas em pacientes com pectus.

pectus davi haje

Causas do Pectus Carinatum

O Pectus Carinatum é uma condição em que o osso do peito se projeta para frente devido a um crescimento desproporcional da cartilagem que conecta as costelas ao esterno. As causas dessa deformidade podem ser variadas e, em muitos casos, estão associadas a fatores genéticos ou condições que afetam o desenvolvimento ósseo.

A hereditariedade é um dos principais fatores, com registros frequentes de famílias que compartilham essa característica. Além disso, doenças como a síndrome de Marfan ou a síndrome de Ehlers-Danlos, que afetam os tecidos conjuntivos, podem aumentar as chances de desenvolvimento dessa alteração torácica.

Outro aspecto importante é o crescimento acelerado durante a puberdade, que pode intensificar a condição em adolescentes. Esse período de mudanças físicas pode acentuar o desalinhamento do tórax, tornando a condição mais visível.

O impacto do problema vai além da aparência física. Embora nem todos os casos resultem em sintomas físicos, muitos pacientes relatam dificuldades respiratórias, desconforto torácico e limitações em atividades físicas.

Para tratar a condição, soluções como o uso de órteses oferecidas pela Orthopectus são altamente recomendadas. Esse método é não invasivo, eficiente e amplamente reconhecido por sua eficácia em corrigir a deformidade de forma gradual e confortável. Acompanhamento médico especializado é essencial para determinar o tratamento mais adequado.

Tipos de Pectus Carinatum

Existem diferentes classificações do Pectus Carinatum (peito de pombo, tórax em quilha), que ajudam a compreender a complexidade dessa condição e a buscar as soluções mais adequadas.

Essa condição pode se manifestar de forma simétrica ou assimétrica, e entender as distinções é essencial para um tratamento eficaz, como o que a Orthopectus oferece.

No caso simétrico, o esterno se projeta para frente de maneira uniforme, criando uma aparência regular, embora destacada. Já no tipo assimétrico, a projeção ocorre de forma irregular, afetando apenas um lado do tórax ou mais intensamente em um deles, o que pode levar a um impacto visual mais marcante e, por vezes, maior desconforto.

Além disso, a gravidade da condição pode variar de leve a severa, influenciando não apenas o aspecto estético, mas também questões funcionais, como dificuldades respiratórias ou dores associadas à pressão na caixa torácica.

A avaliação do tipo de alteração é crucial para determinar o melhor plano de ação. A Orthopectus oferece abordagens personalizadas e eficientes, como o uso de dispositivos ajustáveis que corrigem gradualmente a deformidade, sem a necessidade de intervenções invasivas.

Com um acompanhamento adequado e soluções de última geração, é possível alcançar resultados consistentes, melhorando a qualidade de vida e a autoconfiança dos pacientes.

pectus carinatum leve

O pectus carinatum leve é uma forma menos acentuada dessa condição, caracterizada por uma projeção discreta do osso esterno. Por ser menos visível, muitas vezes não causa grandes impactos na saúde física, mas pode afetar a autoestima de algumas pessoas.

Em casos leves, o uso de órteses pode ser altamente eficaz, pois o grau de correção necessário é menor. Esse tipo de tratamento é menos invasivo, confortável e pode oferecer ótimos resultados, especialmente quando iniciado durante a adolescência.

O acompanhamento especializado é fundamental para garantir que a evolução da condição seja monitorada e que o tratamento seja ajustado conforme necessário. A Orthopectus oferece soluções personalizadas para cada caso, ajudando pacientes a alcançarem resultados satisfatórios e a recuperarem a confiança.

pectus-carinatum-tratamento - resultados antes e depois
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Perguntas Frequentes sobre Pectus Carinatum

O termo pectus é internacionalmente usado para designar as deformidades da parte da frente do tórax, deformidades estas popularmente conhecidas como “peito de pombo” (pectus carinatum) e “peito de sapateiro” (pectus excavatum). Elas são bastante frequentes, mas permanecem escondidas da sociedade porque seus portadores têm vergonha do aspecto de seu tórax, evitando roupas e atividades que deixem o problema perceptível.

Embora Garcia, Seyfer e Graeber (1989) relatem uma incidência de um caso de pectus ex­cavatum para cada 300 nascidos vivos e Haje, Haje e Si­mio­ni (2002) descrevam um caso de pectus para cada 100 es­tudantes escolares examinados, tais deformidades são normalmente pouco conhecidas pela população em geral. Pa­cientes com deformidades pectus tendem a escondê-las, tornando-as des­conhecidas. Muito comum relatos de pessoas na mesma família com pectus, e muitas vezes com escolioses associadas.

Em 1990/91 um experimento conduzido por Haje e colaboradores resultou, pela primeira vez na história da medicina (vide artigo), em deformidades pectus em animais, sugerindo um crescimento desproporcional entre o esterno (osso da frente do tórax) e os arcos costais (cartilagens costais e costelas) como causa dessas deformidades.

Clinicamente, cerca de 7000 pacientes já foram observados por Haje de 1977 a 2019. Como as deformidades pectus são variadas e muitas vezes esteticamente diferentes entre si, mas com uma causa comum – a desproporção no crescimento dos ossos e cartilagens da parede torácica anterior (veja artigo) – elas podem ser consideradas uma síndrome*. Características comuns estão frequentemente presentes em sua patogênese: hereditariedade, desvios na coluna vertebral como escolioses e/ou cifoses torácicas exacerbadas e, principalmente, um perfil psicológico comum, que se agrava quando o jovem entra na adolescência e a deformidade piora naturalmente pelo crescimento do indivíduo e agravamento da desproporção entre os ossos e cartilagens do tórax. O efeito psicológico negativo sobre a pessoa portadora é muitas vezes devastador e este impacto nem sempre é relacionado com a severidade da deformidade. Sentimentos de frustação tendem a aumentar quando jovens pacientes e seus pais recebem sugestão de aceitar o problema ou apenas tentar uma solução cirúrgica.

* Síndrome não é doença, é uma condição médica. Síndrome é o grupo ou agregado de sinais e sintomas associados a uma mesma patologia e que, em seu conjunto, definem o diagnóstico e o quadro clínico de uma condição médica.

O uso de órteses para corrigir alterações na estrutura torácica costuma gerar dúvidas sobre o desconforto envolvido. É importante destacar que, no início do tratamento, pode haver uma leve sensação de pressão, que é normal e esperada. Essa pressão ocorre porque a órtese está trabalhando para ajustar gradualmente a posição do tórax.

Com o tempo, à medida que o corpo se adapta ao dispositivo, a sensação de desconforto tende a diminuir significativamente. As órteses modernas, como as disponibilizadas pela Orthopectus, são projetadas para oferecer o máximo de conforto, permitindo ajustes personalizados que atendem às necessidades específicas de cada paciente.

Manter o acompanhamento regular com a equipe especializada é essencial para garantir um tratamento eficaz e minimizar qualquer incômodo. Assim, é possível alcançar resultados satisfatórios com mais tranquilidade.

O tratamento com órteses é amplamente seguro e eficaz, mas, como qualquer abordagem, pode apresentar alguns riscos que devem ser monitorados. Entre os principais, destaca-se a possibilidade de irritações na pele, geralmente causadas pelo atrito do dispositivo. Esse problema pode ser minimizado com ajustes regulares e o uso de materiais acolchoados.

Outro ponto a ser considerado é o desconforto inicial, que ocorre enquanto o corpo se adapta à pressão exercida pela órtese. Essa sensação, no entanto, costuma diminuir com o tempo e não afeta a eficácia do tratamento.

A Orthopectus reforça a importância do acompanhamento por profissionais experientes para garantir ajustes adequados e prevenir quaisquer complicações. O cuidado contínuo é essencial para alcançar os melhores resultados com segurança e tranquilidade.

A possibilidade de reaparecimento da deformidade torácica após o tratamento depende de diversos fatores, como o grau de comprometimento inicial e a adesão ao uso das órteses recomendadas. Quando o acompanhamento é realizado corretamente e o dispositivo é usado conforme as orientações, as chances de regressão são mínimas.

Entretanto, é fundamental manter o acompanhamento com profissionais especializados, como os da Orthopectus, que garantem ajustes e orientações personalizadas ao longo do processo. Isso ajuda a consolidar os resultados alcançados e reduz qualquer risco de recorrência. A dedicação do paciente e o suporte adequado são elementos essenciais para um tratamento bem-sucedido e duradouro.

A idade ideal para iniciar o tratamento depende do estágio de desenvolvimento do paciente. Geralmente, a fase de crescimento acelerado durante a adolescência é a mais indicada, pois o uso de órteses é mais eficaz enquanto a caixa torácica ainda está em formação.

O acompanhamento precoce por profissionais experientes, como os da Orthopectus, é essencial para avaliar o momento certo de iniciar a correção. Em crianças mais jovens, um monitoramento cuidadoso pode ser suficiente até que o tratamento ativo seja necessário. Para adultos, embora o processo possa exigir mais tempo e disciplina, ainda é possível alcançar bons resultados com estratégias específicas.

Embora não seja possível falar em uma cura completa no sentido tradicional, o tratamento para o problema pode resultar em uma correção significativa e duradoura. A abordagem utilizada pela Orthopectus, com o uso de órteses, técnicas personalizadas e acompanhamento médico constante, pode levar a excelentes resultados, especialmente se iniciada na fase de crescimento. A correção visível pode ser permanente, mas o acompanhamento contínuo garante a manutenção dos resultados a longo prazo. Em casos mais severos, intervenções cirúrgicas podem ser indicadas, mas o tratamento adequado sempre visa melhorar a qualidade de vida do paciente, garantindo um excelente prognóstico.

Nas décadas de 1950 e 1960, a literatura informava que a cirurgia era a única opção de se tratar estas deformidades, e que qualquer tentativa de tratamento conservador era considerada ineficaz. Questionamentos e críticas a resultados cirúrgicos passaram a surgir a partir da década de 1970, com descrições de complicações como diminuição da função pulmonar, cicatrizes extensas, quelóides, resultados ruins em longo prazo, e até mesmo morte, além de críticas à multiplicidade de técnicas cirúrgicas existentes (+ de 40). Relatos de métodos conservadores começaram a aparecer a partir de 1969. Lange e Müller descreveram aparelhos ortopédicos ou órteses munidos de um cinturão envolvendo o tórax como eficazes em crianças de baixa idade. Apesar do esterno ser ligado à coluna vertebral pelos arcos costais, a ortopedia contemporânea tem prestado atenção quase que exclusivamente à parte posterior do tronco, ou seja, à coluna vertebral. Apenas em 1993, Mielke e Winter dos Estados Unidos descreveram um único caso de pectus carinatum tratado com sucesso, em uma adolescente, através de um colete gessado seguido de correias que envolviam o tórax.

Por outro lado, desde 1979 Haje e colaboradores tem publicado vários trabalhos em revistas médicas no Brasil e no exterior mostrando bons resultados com a utilização de uma órtese denominada Compressor Dinâmico de Tórax (CDT). Existem duas variações da órtese: O CDT 1, que é normalmente utilizado para o pectus carinatum, e o CDT 2, por nós criado em 1988 para o pectus excavatum. Tipos mistos de pectus (vide próxima questão) podem requerer a utilização simultânea de um CDT 1 e de um CDT 2. Associamos ao uso simultâneo da(s) órtese(s) a prática de exercícios contra-resistência ou contra-gravidade e que promovam um aumento da pressão intratorácica. Denominamos este método de método Dinâmico de Remodelação do tórax (método DR) e o mesmo é baseado na lei da remodelação óssea descrita na resposta da questão 1. Essa abordagem é, portanto, exclusivamente NÃO-CIRÚRGICA! É uma abordagem CONSERVADORA de longo prazo, pelo uso de órteses (aparelhos ortopédicos) e exercícios. É um método que, de uma maneira natural, segura e fisiológica, pode levar a bons ou ótimos resultados em um, dois ou mais anos – dependendo de como o paciente siga instruções apropriadas ao mesmo (ver PROTOCOLO na questão 14).

Sim. Há necessidade de se fazer os testes de flexibilidade para checar se a deformidade é flexível. Se tiver alguma flexibilidade, ela pode ser tratada pelo método Dinâmico de Remodelação do tórax (método DR). Somente 5% de nossos pacientes são adultos (começamos a tratar adultos a partir do final dos anos 90).

Nossa experiência mostra que o tratamento pelo método DR das deformidades pectus (órteses CDT + exercícios) é mais difícil em adultos do que em adolescentes, mas não é impossível. Assim como os aparelhos ortodônticos, que só eram utilizados em crianças e adolescentes no passado, e hoje vemos o uso dos mesmos em um grande número de adultos, o uso das órteses CDT só era aconselhado para crianças e adolescentes, mas com o tempo, atendendo a vontade de adultos dispostos a se tratar, passamos a prescrevê-las também para adultos, observando bons resultados naqueles pacientes com disposição para execução do tratamento: uso da órtese + exercícios por período prolongado.

Muito sacrifício parece ser necessário para um adulto seguir adiante com o tratamento, mas quando isto acontece, o paciente se sente realmente recompensado. Muitas vezes, o adulto não tem a deformidade muito flexível, mas pelo seguimento intensivo das instruções pode ganhar inicialmente flexibilidade e posteriormente correção. Vide exemplos de adultos tratados, inclusive de nosso paciente mais idoso, de 49 anos, ao final da seção “Casos Tratados” deste site.

Esse paciente nos informou que ele havia passado por uma transformação um tanto quanto dolorosa, mas que havia “limpado” a frustação e vencido o preconceito que ele havia enfrentado por toda a vida, e que, a partir de então, ele sentia-se como que “nascendo de novo”. O testemunho de um paciente adulto também pode ser encontrado na seção ‘Video/Testemunhos’ deste site.

Nossa taxa de sucesso (resultados bons ou excelentes) para adultos é de 27%. Isso significa que 27% de nossos pacientes adultos são colaboradores, utilizando a(s) órtese(s) e realizando os exercícios como instruídos. Para adolescentes a taxa de resultados bons ou ótimos é de 62%, mas isso depende do tipo de pectus, flexibilidade, idade e sobretudo da aderência ao protocolo de tratamento. Acreditamos que os motivos para menor taxa de sucesso terapêutico em adultos sejam a menor flexibilidade torácica e capacidade de remodelação óssea, ao lado de compromissos sociais e profissionais que levam a menor tempo de uso da(s) órtese(s). Ao mesmo tempo o adulto tem mais dificuldade de adaptação física, como no caso de dormir com a órtese.

Veja abaixo exemplo de casos de adultos tratados de pectus carinatum e excavatum com uso de órtese e exercícios específicos.

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pectus em adultos e1565829685150

O tórax com pectus carinatum apresenta uma projeção anormal do osso esterno, causando uma aparência em que a parte central do peito parece “saltada” para frente. Essa condição, também conhecida como “peito de pombo”, pode variar de leve a mais acentuada, dependendo do grau de deformidade.

Embora muitas vezes seja mais uma questão estética, o acompanhamento médico é essencial, pois, em alguns casos, pode estar associado a dificuldades respiratórias ou outros desconfortos. O tratamento mais comum inclui o uso de órteses, que ajudam a corrigir gradualmente a posição do tórax, especialmente em jovens em fase de crescimento.

A equipe da Orthopectus é especializada em tratamentos personalizados para diferentes graus dessa condição, oferecendo opções eficazes e menos invasivas para melhorar tanto a saúde quanto a aparência do paciente.

O osso do peito saltado, também conhecido como pectus carinatum ou popularmente chamado de peito de pombo, é uma condição onde o osso esterno se projeta para fora, criando uma aparência elevada no tórax. Essa característica é causada por um crescimento anormal das cartilagens que conectam as costelas ao esterno, e pode ser percebida em diferentes graus de intensidade.

Embora o pectus carinatum não cause problemas graves de saúde na maioria dos casos, pode gerar desconforto físico, como dificuldade para realizar exercícios intensos, ou mesmo afetar a autoestima, especialmente em jovens.

O tratamento mais indicado geralmente é o uso de órteses compressivas, que ajudam a corrigir a posição do tórax de forma gradual e confortável, principalmente durante a fase de crescimento. Em situações mais avançadas ou que não respondem às órteses, a cirurgia pode ser uma opção.

Se você ou alguém próximo apresenta essa condição, a avaliação de especialistas como a equipe da Orthopectus pode ser o primeiro passo para determinar a abordagem mais eficaz e personalizada.

O termo peito de pombo é usado para descrever uma condição médica chamada pectus carinatum, caracterizada pela projeção do osso esterno para frente, criando uma aparência elevada no centro do tórax. Essa condição pode ser notada em diferentes idades e variações, desde formas leves, que muitas vezes não causam sintomas, até casos mais acentuados, que podem afetar a autoconfiança ou causar desconfortos físicos, como dificuldade para respirar durante atividades físicas.

O tratamento para o peito de pombo pode incluir o uso de órteses corretivas, especialmente eficazes em crianças e adolescentes, quando o tórax ainda está em desenvolvimento. Em casos específicos, a cirurgia pode ser recomendada, mas as órteses são frequentemente a primeira escolha por serem menos invasivas e apresentarem excelentes resultados.

Na Orthopectus, os tratamentos são adaptados às necessidades de cada paciente, com o objetivo de oferecer uma solução eficaz e melhorar tanto a saúde quanto o bem-estar emocional.

Órteses no Tratamento de Pectus

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Como Reconhecer as Principais Características

Identificar o pectus carinatum exige atenção a algumas características corporais específicas. A principal manifestação física é a projeção do osso esterno e das cartilagens costais para a frente, criando uma protuberância no centro do peito ou em apenas um dos lados. Em crianças pequenas, essa protuberância pode passar despercebida; no entanto, torna‑se mais evidente perto da puberdade devido ao crescimento acelerado do tórax.

Outros sinais acompanham a aparência do peito. Pais e cuidadores devem observar se a criança evita situações em que precise expor o torso, como ir à praia ou piscina, ou se apresenta postura encurvada para disfarçar a saliência. Muitos adolescentes com pectus carinatum são introvertidos e evitam atividades físicas porque não querem exibir o peito. Essa insegurança pode levar à redução do desempenho em educação física e desencadear ansiedade social. Em casos mais acentuados, a deformidade também pode provocar assimetria nos ombros ou na cintura escapular.

Para reconhecer variações, é útil conhecer as classificações da deformidade. Médicos distinguem pectus carinatum superior, inferior e lateral, conforme a região torácica mais proeminente. A forma superior se localiza na parte alta do esterno, a inferior aparece próximo ao abdome e a lateral se manifesta em apenas um lado. Essa diferenciação ajuda a planejar o tratamento, pois alguns tipos respondem melhor à compressão dinâmica e outros podem necessitar de intervenção cirúrgica. A observação atenta das características físicas, associada a avaliações médicas regulares, é essencial para identificar precocemente a condição e iniciar o tratamento mais adequado.

Pectus Carinatum - Quando Procurar um Especialista

Causas e Fatores de Risco

As causas exatas do pectus carinatum ainda não são totalmente compreendidas, mas evidências apontam para uma combinação de fatores genéticos e ambientais. A deformidade resulta do crescimento excessivo das cartilagens costais que conectam as costelas ao esterno, fazendo com que o osso se projete para fora. Em cerca de um quarto dos casos, existe história familiar da condição. Dessa forma, fatores hereditários exercem papel importante, e crianças com parentes que apresentaram a deformidade têm risco aumentado de também desenvolvê‑la.

O pectus carinatum costuma surgir por volta dos 10 anos de idade, tornando‑se mais pronunciado durante a puberdade por causa do crescimento acelerado. A incidência é significativamente maior no sexo masculino, com proporção aproximada de quatro meninos para cada menina. Outras condições associadas incluem síndromes genéticas, como a síndrome de Marfan, distúrbios do tecido conjuntivo e cardiopatias congênitas, além de problemas ortopédicos como escoliose e cifose. Essas associações reforçam a importância de uma avaliação completa para descartar doenças concomitantes e orientar o tratamento adequado.

A etiopatogenia também pode incluir causas congênitas e adquiridas. Pesquisas sugerem que lesões nas placas de crescimento esternal em animais podem causar protrusão torácica, indicando que fatores mecânicos ou traumáticos durante o desenvolvimento podem contribuir para a deformidade. Entretanto, como a maioria dos pacientes não apresenta trauma na infância, os especialistas acreditam que a predisposição genética seja predominante. A ocorrência em gêmeos idênticos, a presença desde o nascimento em alguns casos e a associação com outras malformações corroboram essa hipótese.

 

Processo de Diagnóstico e Avaliações

O diagnóstico do pectus carinatum é essencialmente clínico e visual. A observação da protuberância no esterno geralmente é suficiente para que o pediatra ou ortopedista suspeite da malformação. O médico realiza a inspeção da caixa torácica, avaliando a simetria, a rigidez do tórax e a presença de desvios na coluna. Em muitos casos, o paciente ou os pais relatam que a saliência surgiu repentinamente, embora ela já estivesse se desenvolvendo lentamente desde a infância. Exames complementares, como radiografias, tomografia computadorizada ou ressonância magnética, são utilizados para medir a gravidade da deformidade e planejar o tratamento.

Durante a avaliação, o médico também verifica a flexibilidade da parede torácica. Essa informação é importante para escolher a abordagem terapêutica, pois adolescentes com tórax mais maleável respondem melhor à terapia de compressão, enquanto adultos ou jovens com tórax rígido podem necessitar de cirurgia. Além disso, o especialista investiga sintomas respiratórios, nível de atividade física e impacto psicológico, pois esses fatores determinam a urgência do tratamento.

Algumas instituições utilizam escalas para classificar o pectus carinatum em graus leve, moderado e grave, levando em conta a projeção do esterno e a simetria. Essa classificação ajuda a definir a duração do tratamento com órtese e a necessidade de intervenção cirúrgica. A avaliação precoce é crucial: quanto mais cedo o tratamento for iniciado, maior a chance de corrigir a deformidade sem cirurgia. Por isso, pais devem procurar um especialista assim que notarem alterações no peito dos filhos ou queixas de desconforto.

A Importância de Procurar um Especialista no Momento Certo

A decisão de quando consultar um especialista em pectus carinatum pode influenciar diretamente o sucesso do tratamento. O problema tende a se acentuar durante o crescimento, por isso é fundamental procurar avaliação assim que a protuberância no peito for notada ou quando surgirem sintomas como falta de ar, fadiga ou desconforto estético. Os pais não devem esperar até que a deformidade se agrave para buscar ajuda. É importante atenção à saliência do esterno desde a infância, pois o problema se torna mais visível por volta dos 12 anos devido ao crescimento natural dos ossos.

Especialistas enfatizam que iniciar o tratamento precocemente, enquanto o tórax ainda é flexível, aumenta a eficácia das órteses compressivas e diminui a chance de necessidade cirúrgica. Quanto mais cedo o aparelho é colocado, mais rápido o esterno responde à pressão controlada, permitindo remodelação sem trauma. Já em adultos, a rigidez do peito limita os resultados da órtese, fazendo com que a cirurgia seja mais frequentemente indicada. Portanto, consultas regulares com pediatras e ortopedistas são essenciais para monitorar o desenvolvimento torácico.

Além de avaliar a deformidade, o especialista investiga a presença de doenças associadas, como problemas cardiopulmonares ou síndromes genéticas. Esse acompanhamento integral permite identificar complicações precocemente e oferecer suporte psicológico ao paciente. Ao esclarecer dúvidas sobre o tratamento e apresentar expectativas realistas, o médico ajuda a diminuir a ansiedade dos pais e do adolescente, tornando o processo mais tranquilo.

Dr Davi Haje - Especialista em Pectus

Orthopectus: Especialistas em Pectus Carinatum em Brasília DF

Ao buscar tratamento para pectus carinatum, é importante considerar clínicas com experiência comprovada. A Orthopectus, localizada em Brasília DF, é um centro clínico especializado no tratamento de deformidades torácicas, ortopedia e pediatria. A instituição é reconhecida por possuir grande experiência no tratamento de deformidades do tórax e oferece abordagens que dispensam cirurgia, incluindo o método dinâmico de remodelação. Além de atender pacientes com pectus carinatum e pectus excavatum, a instituição também trata outras condições, como pé torto congênito, utilizando técnicas inovadoras.



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