órtese CDT (Compressor Dinâmico de Tórax) por si só é ineficaz a menos que seja confeccionada corretamente e usada pelo número correto de horas diárias em cada etapa do tratamento, e aplicada com um programa de exercícios apropriados. O paciente deve ser examinado para uma avaliação da flexibilidade da deformidade e prognóstico do tratamento. A órtese deve ser feita por medições ou molde gessado prévio, de acordo com a deformidade, sob a supervisão de um médico. Na Clínica Orthopectus, quem faz as medidas da órtese e confere se as mesmas ficaram adequadas após a confecção deste aparelho para o tórax é o médico responsável. O paciente deve receber instruções apropriadas para que seu tratamento seja bem sucedido.

Acompanhamento médico especializado com documentação fotográfica (antes, durante e no final do tratamento) e conduta adequada para solução de eventuais complicações, como a hipercorreção, são fundamentais para o sucesso do tratamento.

Nosso método é um procedimento médico e não recomendamos que profissionais não-médicos fiquem encarregados de sua supervisão. Aos pacientes de outros estados ou países, nossa supervisão pode ser dada por e-mail apenas após uma consulta inicial porque muitos detalhes têm que ser explicados ao paciente no início do tratamento.

A órtese CDT 1 foi desenvolvida em 1977 para tratar casos de pectus carinatum . A órtese CDT 2 foi criada em 1988 para tratar casos de pectus excavatum. Na figura abaixo mostramos as respectivas órteses nos seus primeiros modelos criados. Elas foram sendo aprimoradas ao longo dos últimos 40 anos. Clique aqui para ver o histórico e pioneirismo mundial da Clínica Orthopectus no desenvolvimento do tratamento baseado em uso das órteses e exercícios.

Desde o final de 2015, o Compressor Dinâmico de Tórax Ajustável (CDTA) tornou-se a nossa órtese de escolha, pois torna o tratamento mais fácil para o médico e o paciente. O CDTA é patenteado, sendo de uso exclusivo dos médicos da Orthopectus e licenciados. Veja a figura abaixo e o vídeo para saber mais detalhes das órteses CDTA 1 e CDTA 2.

Órtese CDTA 1
Órtese para Pectus Carinatum

Pectus carinatum inferior – Exemplo de evolução de tratamento de pectus carinatum inferior (ou peito de pombo ou tórax em quilha). Note que na medida em que o tratamento progride, pode ser necessário alargar a órtese, além de outras mudanças na mesma. A vantagem da órtese desenvolvida na Orthopectus é que não é necessário um protético para muitos dos ajustes. 

Órtese para Pectus Excavatum

Pectus excavatum amplo – Exemplo de evolução de tratamento de pectus exavatum amplo (ou “peito de sapateiro”). O ideal é começar o tratamento do pectus excavatum assim que a área da depressão surge. Note no exemplo de caso tratado que é possível ter uma melhora em poucos meses com o uso de órtese CDTA 2 e exercícios específicos Essa melhora inicial pode ser perdida se não fizer um tratamento de manutenção até o final do crescimento. O caso é apenas para exemplificar, não são todos os casos que podem ter melhora importante. A melhora depende de vários fatores, como o tipo de pectus excavatum, a flexibilidade do tórax, idade, e principalmente se o paciente segue corretamente o tratamento proposto.

O CDT II, inicialmente desenhado para o pectus ex¬ca¬va¬tum, também pode ter seu uso indicado de forma con¬co¬mi¬tante ao uso de CDT I no tratamento de pectus carinatum com componentes de depressões laterais e saliências de rebordos costais.

Para visualizar exemplos de casos tratados ou em tratamento de pectus carinatum: clique aqui.

Para visualizar exemplos de casos tratados ou em tratamento de pectus excavatum: clique aqui.

Exercícios específicos em uso de órteses CDT

Método Dinâmico de Remodelação (DR) do tórax.

Em publicação na revista International Orthopaedics (2006), os médicos da clínica Orthopectus criaram o termo dynamic remodeling (DR) method – método dinâmico de remodelação – , doravante chamado método DR, para designar o uso de órteses CDT concomitantemente à prática de exercícios que promovam aumento da pressão intratorácica. Tal procedimento implica em um equilíbrio de forças sobre o tórax: enquanto a(s) órtese(s) exerce(m) uma pressão externa dinâmica sobre áreas protrusas ou salientes, a execução de exercícios, simultaneamente ao uso de uma ou duas órteses CDT, promove uma pressão interna sobre áreas deprimidas, proporcionando a remodela-ção da caixa torácica como um todo.

O método DR requer supervisão médica. Essa supervisão deve ser prolongada, pois pode levar mais que um ano para que a correção se estabilize. Um protocolo a ser explicado pelo médico na primeira consulta de avaliação e no momento da consulta de colocação da órtese deve ser obedecido para êxito do tratamento ortótico (com órtese) das deformidades pectus pelo método DR. As orientações das atividades de exercício diárias a serem realizadas são explicadas pelo médico da Orthopectus na primeira consulta, e uma lista de exercícios é fornecida e ensinada pela fisioterapeuta da Orthopectus. A questão em executar os exercícios prescritos concomitantes a órtese no ambiente de academia é possível em alguns casos, mas existe necessidade de orientações específicas por escrito pelo médico da Orthopectus.

Na presença de escoliose a inclinação lateral do tronco deve ser feita predominantemente para o lado da convexidade da curva principal. Veja no artigo e clique aqui para saber mais detalhes.

Exercícios sem uso concomitante de órtese CDT / Pectus Carinatum e Pectus Excavatum e a associação com musculação e outros exercícios

Musculação, natação ou outros exercícios isoladamente não corrigem a deformidade pectus, podem apenas disfarçá-la pela hipertrofia muscular e melhora postural. A prática de musculação sem a utilização concomitante de órtese CDT (compressor dinâmico de tórax) pode agravar a protrusão torácica no período do crescimento e contribuir para o seu enrijecimento. A natação, entretanto, deve ser prescrita sem a órtese, em qualquer idade, nos estilos costas e livre – ou crawl –, visando à manutenção da maleabilidade torácica e à melhora do condicionamento físico, com a conseqüente melhora da postura do tronco. A associação de exercícios como RPG e pilates é uma possibilidade a ser avaliada pelo médico da Orthopectus.

Exercícios para Pectus

Melhora observada nos pacientes - Pectus Carunatum e Excavatum: Resultados do tratamento com método DR (Antes e Depois)

Os percentuais de melhora variam muito, podendo influenciar: o tipo de pectus, a idade, a flexibilidade, a aderência ao tratamento, o manejo correto do tratamento pelo médico (p.ex. ajustes no CDT quando necessários ou preventivos), incluindo identificar fatores psicológicos do paciente ou familiares que possam atrapalhar a aderência ao tratamento.

Os melhores e mais rápidos resultados são vistos nos tipos inferior e lateral de pectus carinatum. O pectus excavatum flexível e com saliência de rebordos costais também pode mostrar melhora satisfatória quando o paciente segue as instruções médicas por período de tempo mais prolongado.No PCS o tratamento é considerado preventivo, ou, até mesmo, pode ocasionar sua melhora, mas geralmente observa-se uma leve deformidade residual ao final do tratamento bem sucedido. Mas mesmo casos de PCS rígido, com o tratamento de início mais tardio ou em adultos, a melhora ocorre naqueles determinados a cumprir o protocolo de tratamento.

Exemplos de complicação

Na consulta inicial de colocação da órtese na Clínica Orthopectus, os pacientes são avisados e instruídos sobre as possíveis complicações, e como evitar as mesmas.

Os Drs Sydney Haje e Davi Haje da clínica Orthopectus descreveram de maneira detalhada, na revista International Orthopaedics, a complicacão potencialmente mais séria, que é a hipercorreção, chamando a atenção para o fato de que ela pode acontecer não só no carinatum, mas também no excavatum. A supervisão médica adequada reverte a hipercorreção e previne a recorrência.

 

Pectus excavatum amplo – Exemplo caso que aos 17 anos realizou apenas hipertrofia na musculação, não sendo observado melhora do pectus. Após início do tratamento com uso de órtese CDT2 e orientação dos exercícios corretos apresentou melhora parcial.

PEL - Exemplo de evolução com hipercorreção e conduta médica
PCI - Exemplo de evolução com hipercorreção e conduta médica

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