Tratamento, pelo Método de Ponseti, de pé torto negligenciado na idade de marcha é destaque no Iowa Orthopedic Journal.

Acabou de sair publicado no Iowa Orthopedic Journal nosso artigo sobre tratamento pelo método de Ponseti do pé torto negligenciado na idade da marcha . Estudo multicêntrico internacional, idealizado e organizado por Davi Haje e Mônica Nogueira . Foi um estudo multicêntrico com a participação de ortopedistas de 7 diferentes países com reconhecida experiência no tratamento do pé torto negligenciado, tendo sido analisados os resultados em 429 pés. Devido ao bom número de casos conseguimos fazer análises por grupos de idades diferentes, Algumas conclusões foram inéditas na literatura médica.

Confira um trecho da publicação:

MÉTODO PONSETI APÓS IDADE DE MARCHA – UM ESTUDO MULTI-CENTRAL DE 429 PÉS: RESULTADOS, POSSÍVEIS MODIFICAÇÕES DE TRATAMENTO E RESULTADOS DE ACORDO COM OS GRUPOS DE IDADE.

O método Ponseti é adequado para tratar pé torto negligenciado após a idade de andar. Contudo, existem evidências limitadas sobre sua eficácia, resultados e taxa de recaída. Métodos: 429 pés tortos em 303 pacientes sem tratamento anterior e maiores de um ano foram tratados com o método Ponseti em sete países. O a idade média no início do tratamento foi de três anos, e o acompanhamento médio foi de 1,3 anos. O Método Ponseti padrão foi aplicado. A cinta de abdução bilateral foi recomendada após a moldagem. Os pacientes foram classificados de acordo com as idades do grupo (<2 anos, 2-4 anos,> 4-8 anos,> 8 anos). Os pés foram avaliados pelo escore de Pirani e uma classificação de desfecho clínico. As recaídas foram descritas em um subconjunto de 103 pés tortos com acompanhamento mínimo de dois anos.

Resultados: o método Ponseti foi capaz de corrigir o deformidade em 87% (373 de 429) dos pés tortos negligenciados, após uma média de 6,8 gessos. Equino residual foi tratado com secção percutânea do Tendão de Aquiles em 356 (83%) de 429 pés tortos. UMA cinta de abdução bilateral do pé foi prescrita e usado em 70% das crianças. Recaídas ocorreram em 31% (32 de 103) dos pés tortos e estavam associados com idade inferior a 4 anos no início do tratamento, e evitando o descumprimento.

Dois meninos de 5 anos com pé torto bilateral provenientes do Egito. A. Pré-tratamento. B. Após tratamento com 5 modelos e tenotomia.

Menino de 16 anos e 4 meses com pé torto esquerdo não tratado, originário do Brasil. A. Pré-tratamento. B. Primeiro elenco. C. Após 6 lançamentos e alongamento tendoAchilis. D. Acompanhamento de 4 anos.

Conclusão: O método Ponseti é eficaz para pés tortos negligenciados corretos. Recaídas ocorreram em um terço dos pés tortos, principalmente em crianças mais jovens de quatro anos e em não conformidade com o braçadeira. Nosso estudo reforça a recomendação para o método de Ponseti sem nenhuma modificação importante para tratar pé torto negligenciado em pacientes após idade de andar.

Fonte: The Iowa Orthopedic Journal – Vol 40, Issue 2

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